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SÁBADO DE LUT0: Fogo em barco deixa mais de 140 mοrtοs, entre eles estava o

Pelo menos 148 pessoas perderam a vida na República Democrática do Congo após o naufrágio de um barco de madeira motorizado, que pegou fogo e virou enquanto navegava pelo rio Congo. O acidente ocorreu na última terça-feira (15), mas os números atualizados foram divulgados apenas nesta sexta-feira (18), conforme reportagens locais e internacionais que citaram autoridades congolesas.

A embarcação, chamada , transportava cerca de 500 passageiros, entre eles muitas mulheres e crianças. O barco havia saído do porto de Matankumu, com destino ao território de Bolomba, quando, próximo à cidade de Mbandaka, no noroeste do país, um incêndio irrompeu a bordo e resultou no tombamento da embarcação.De acordo com o comissário fluvial Compétent Loyoko, o fogo teria começado quando uma passageira tentou cozinhar dentro do barco.

O fogo se espalhou rapidamente, causando pânico. Muitos passageiros, desesperados, pularam na água para escapar das chamas — no entanto, grande parte deles não sabia nadar, o que contribuiu para o elevado número de vítimas fatais.Cerca de 100 sobreviventes foram resgatados e levados a um abrigo improvisado na prefeitura local, enquanto outros, que sofreram queimaduras, foram encaminhados a hospitais da região para atendimento médico. As autoridades ainda estimam que centenas de pessoas estejam desaparecidas, o que pode aumentar ainda mais o número de mortos nos próximos dias.

Acidentes envolvendo barcos são, infelizmente, comuns na República Democrática do Congo.Em áreas remotas do país, embarcações antigas de madeira representam o principal meio de transporte entre os vilarejos. Esses barcos, muitas vezes mal conservados, frequentemente operam com lotação acima da capacidade, agravando os riscos de acidentes fatais.

O desastre com o é mais um episódio trágico em uma sequência de acidentes fluviais no país. Em 2024, pelo menos 78 pessoas morreram após o naufrágio de um barco no Lago Kivu, no leste do Congo.Ainda no mesmo ano, em dezembro, ao menos 22 pessoas faleceram quando outro barco afundou no oeste do país.

O governo congolês tem sido duramente criticado por não investir em transporte seguro e por não fiscalizar adequadamente as condições das embarcações.

A nova tragédia reacende o debate sobre a urgente necessidade de melhorias na infraestrutura de transporte fluvial e na implementação de medidas mais rígidas de segurança para proteger a população. Enquanto isso, o país chora mais uma perda coletiva de grande magnitude.

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