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Mulher morre fazendo o que todo Brasileiro faz “todo cuidado é pouco”

Tragédia na Tailândia: Acrobata ucraniana Veronika Kobzova morre ao cair de cobertura com piscina infinita

Uma tragédia abalou a comunidade circense internacional no último domingo (3). A acrobata ucraniana Veronika Kobzova, de 28 anos, faleceu após sofrer uma queda de aproximadamente 15 metros da cobertura de um prédio onde estava hospedada na Tailândia. O acidente ocorreu próximo à borda de uma piscina infinita localizada no topo do edifício.

De acordo com testemunhas, Veronika se desequilibrou enquanto caminhava próximo à estrutura da piscina. Apesar de ter sido rapidamente socorrida e levada a um hospital da região, a jovem artista não resistiu aos ferimentos. Sua morte foi confirmada dois dias depois, na terça-feira (5).


Uma vida dedicada à arte em grandes alturas

Veronika era especialista em acrobacias aéreas e sobrinha do renomado artista circense Mykola Kobzov, uma das figuras mais influentes do circo na Ucrânia. Iniciou sua trajetória artística aos 12 anos, no tradicional circo da família, e desde então se apresentou em diversos países, sendo reconhecida por seu talento, ousadia e domínio técnico em números de grande risco.

Além das apresentações circenses, a artista também atuava como DJ e era professora de ioga e alongamento, vivendo há alguns anos na Tailândia, onde desenvolvia atividades ligadas ao bem-estar e à performance.


Acidente presenciado por amigos

No momento do acidente, Veronika estava acompanhada do namorado e de amigos, que presenciaram a queda. A polícia tailandesa descartou qualquer hipótese de crime, tratando o caso como acidente trágico.

A notícia de sua morte foi compartilhada publicamente por seu tio, Mykola Kobzov, em uma homenagem emocionada nas redes sociais:

“Hoje, minha sobrinha Veronika Kobzova faleceu em um trágico acidente. Jovem, linda, bem-sucedida… Veronika, sempre nos lembraremos de você. Eu te amo.”


Piscinas infinitas: beleza x segurança

O caso reacende o debate sobre os riscos associados às piscinas infinitas, estruturas conhecidas pelo design sofisticado e pela vista panorâmica que proporcionam, mas que também exigem cuidados rigorosos de segurança.

Comuns em coberturas de hotéis e residências de alto padrão, essas piscinas costumam não ter barreiras visíveis, o que, aliado a distrações, imprudência ou áreas escorregadias, pode levar a acidentes fatais — como o que vitimou Veronika.


Um alerta que vai além do visual

A tragédia reforça a necessidade de reavaliar o uso de piscinas como elementos arquitetônicos de destaque. Empreendimentos como o prédio da VIW Residence, em Ubatuba (SP), por exemplo, viralizaram nas redes sociais ao exibir piscinas suspensas nas sacadas, com fachadas de vidro e iluminação chamativa. Embora visualmente impactantes, tais estruturas demandam fiscalização rigorosa e normas técnicas de segurança mais claras.

Especialistas alertam que, mesmo em ambientes privados ou de luxo, os riscos continuam presentes. Entre as recomendações estão:

  • Evitar caminhar nas bordas da piscina, especialmente em áreas elevadas

  • Não realizar brincadeiras perigosas como empurrões e saltos imprudentes

  • Manter pisos antiderrapantes e bem sinalizados

  • Supervisionar crianças e visitantes, mesmo em espaços controlados


Luto e legado

A morte de Veronika Kobzova gerou grande comoção entre colegas, fãs e artistas de todo o mundo. Jovem, talentosa e cheia de vida, sua trajetória marcou não apenas o universo do circo, mas também todos que acompanharam sua arte e paixão.

Agora, sua história serve como um triste lembrete da importância da prevenção e da responsabilidade em ambientes de lazer, por mais seguros e belos que pareçam.

A beleza não pode superar a segurança. Que o legado de Veronika inspire não só artistas, mas todos nós, a viver com mais consciência e cuidado.

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