Médico rompe silêncio e fala sobre quadro clinico de Faustão: “Baixa chance de sobrevivência”
Estado de saúde de Faustão é considerado gravíssimo, dizem especialistas
A saúde de Fausto Silva, o eterno “Faustão”, voltou ao centro das atenções nacionais. Internado desde 21 de maio no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, o apresentador enfrenta uma das fases mais delicadas de sua vida. Segundo o cardiologista Elisiário Júnior — que não integra a equipe médica do caso, mas analisa as informações disponíveis — o quadro é considerado grave, com prognóstico reservado. O alerta do especialista reforça o clima de apreensão em torno de um dos maiores ícones da televisão brasileira.
Múltiplos transplantes colocam corpo em colapso
Faustão passou por dois procedimentos críticos no último dia 6 de agosto: um retransplante de rim e um transplante de fígado. Nos últimos dois anos, ele já havia enfrentado outras duas cirurgias de alta complexidade, incluindo um transplante de coração. O conjunto dessas intervenções configura um cenário de falência múltipla de órgãos — uma condição médica extrema, que coloca o organismo em constante estado de alerta e exige monitoramento intensivo e contínuo.
Infecção generalizada agrava ainda mais o quadro
Além dos transplantes, o apresentador enfrenta uma sepse, infecção generalizada que compromete diversos sistemas do corpo simultaneamente. Segundo o Dr. Elisiário, essa condição faz com que o corpo reaja de maneira exacerbada, piorando ainda mais o estado clínico. “É como uma maratona médica. Cada órgão transplantado exige um cuidado específico, e a sepse dificulta todos esses processos ao mesmo tempo”, explicou o cardiologista.
Bactérias resistentes e imunossupressores criam impasse clínico
O uso de antibióticos potentes se tornou inevitável, já que infecções hospitalares costumam envolver bactérias resistentes. No entanto, o paciente também depende de imunossupressores para evitar a rejeição dos órgãos transplantados. O dilema é técnico e delicado: reduzir a defesa do organismo ajuda a preservar os transplantes, mas abre caminho para novas infecções. “É um jogo de xadrez clínico. Cada movimento tem um custo alto”, resume o médico.
Repercussão nacional e corrente de apoio nas redes
A notícia do agravamento da saúde de Faustão mobilizou artistas, jornalistas, políticos e milhões de fãs. Redes sociais foram inundadas por homenagens, preces e lembranças afetivas. Muitos relembraram os bordões clássicos do apresentador e a tradição de assistir ao seu programa em família nas tardes de domingo. O afeto coletivo expressa o quanto Faustão é mais do que um comunicador — ele é parte da memória afetiva do país.
Esperança persiste mesmo diante das dificuldades
Apesar da gravidade do quadro, há quem mantenha a esperança. A força do apresentador, reconhecida por quem convive com ele, alimenta a crença de que ele possa superar mais esse desafio. Aos 75 anos, Faustão encara uma batalha que vai além da medicina: é também emocional e simbólica. Como escreveu um amigo próximo, “se alguém tem garra para sair dessa, é o Faustão”. O Brasil inteiro continua em vigília, torcendo por sua recuperação.