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Brutalidade contra cavalo em Bananal choca o país e mobiliza investigação
A Polícia Civil de Bananal, no interior de São Paulo, está conduzindo uma apuração rigorosa sobre a morte e mutilação de um cavalo que percorreu quase 14 quilômetros em área de difícil acesso antes de cair exausto. O caso, que gerou comoção nacional, é tratado com máxima seriedade pelas autoridades. O delegado responsável, Rubens Luiz Fonseca Melo, reforçou em pronunciamento nesta terça-feira (19) que há indícios claros de maus-tratos, independentemente da causa final da morte.
Cavalo pode ter sido mutilado ainda vivo, aponta investigação
Um dos principais focos da perícia é descobrir se as patas do animal foram cortadas enquanto ele ainda estava vivo. Para o delegado Melo, essa informação é essencial para qualificar a gravidade do crime. “A gente está tentando descobrir se os ferimentos realmente foram causados após ou antes da morte do animal. Todavia, os maus-tratos já estão aí, porque, se o animal morreu de cansaço, já houve crueldade”, afirmou o delegado.
Esforço extremo e abandono agravam quadro de maus-tratos
De acordo com os investigadores, o cavalo percorreu cerca de 14 km em terreno íngreme sem o devido cuidado, o que teria causado seu colapso físico. Esse cenário, por si só, configura maus-tratos sob a lei. “O sofrimento desse cavalo é inquestionável”, declarou Melo. O esgotamento causado por esforço físico excessivo em más condições sanitárias e climáticas será analisado com apoio de veterinários forenses.
Perícia técnica com veterinários será decisiva no inquérito
Veterinários especializados estão sendo integrados à perícia para fornecer laudos técnicos precisos sobre a causa da morte e a ordem dos ferimentos. A Polícia Civil espera que esses exames tragam respostas objetivas para avançar na responsabilização criminal do tutor do animal. “Esperamos que a perícia nos traga elementos suficientes para concluir o caso de maneira clara e rápida”, ressaltou o delegado.
Comoção nacional pressiona por justiça e punições mais duras
A repercussão do caso extrapolou os limites da cidade. Organizações de defesa animal, autoridades públicas e artistas se manifestaram nas redes sociais, exigindo justiça. Para a Polícia Civil, a comoção aumenta a responsabilidade de apresentar uma resposta firme e rápida. “Precisamos dar uma resposta à altura da indignação da sociedade”, afirmou Melo.
Um marco na luta contra os maus-tratos a animais
O caso do cavalo mutilado em Bananal se tornou símbolo de uma luta mais ampla: a urgência em revisar a fiscalização e endurecer as penas para crimes contra animais. A população aguarda que o encerramento do inquérito traga não apenas punição ao responsável, mas também um avanço concreto na defesa do bem-estar animal. “Justiça seja feita o mais rápido possível”, concluiu o delegado.