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Homem Que Deu 61 S0c0s na Namorada em Elevador Acaba de Ser Mo…Ver mais

Elevador do Horror: Ex-jogador de basquete é flagrado agredindo namorada com 60 socos

No último sábado (26), imagens captadas por câmeras de segurança de um condomínio em Ponta Negra, zona sul de Natal (RN), revelaram uma cena de extrema violência: o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos, foi preso em flagrante após desferir mais de 60 socos em sua namorada, Juliana Garcia dos Santos, dentro de um elevador. O ataque durou cerca de 35 segundos. Moradores acionaram o socorro e a vítima foi levada em estado grave ao Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.


“Disse que eu ia morrer”: Vítima quebra o silêncio após brutal agressão

Juliana, de 35 anos, teve o rosto completamente desfigurado, com múltiplas fraturas faciais e no maxilar. Segundo ela, a agressão começou após se recusar a permitir que Igor entrasse em casa para pegar seus pertences. Em depoimento, relatou que ele já vinha fazendo ameaças: “Disse que eu ia morrer”. O crime é investigado como tentativa de feminicídio, e a vítima, que aguarda cirurgia de reconstrução facial, afirmou nas redes sociais estar focada na própria recuperação.


Do esporte à prisão: quem é Igor Eduardo Pereira Cabral

Com passagem pela seleção brasileira de basquete 3×3, Igor Eduardo teve carreira esportiva marcada por competições internacionais. Após o ataque, ele alegou à polícia um “surto claustrofóbico” aliado a uma crise de ciúmes. A justificativa foi descartada por especialistas em direito penal e saúde mental. Durante a audiência de custódia, a prisão em flagrante foi convertida em preventiva. A defesa do acusado ainda não se pronunciou publicamente.


Justiça em foco: tentativa de feminicídio pode gerar até 26 anos de prisão

De acordo com o Código Penal Brasileiro, a tentativa de feminicídio — crime cometido por razões de gênero — prevê pena de até 26 anos, agravada quando há crueldade ou premeditação. Especialistas consultados reforçam que transtornos psicológicos não isentam de responsabilidade criminal, sobretudo quando a violência é documentada em vídeo, como no caso de Igor. A DEAM (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) conduz as investigações com prioridade.


Comoção nacional: sociedade exige resposta rápida e efetiva

O caso ganhou ampla repercussão nas redes sociais e na imprensa nacional, provocando mobilização de entidades feministas, defensores dos direitos humanos e parlamentares. A brutalidade do crime reacende a urgência de políticas públicas mais eficazes no combate à violência doméstica. Muitos apontam que, mesmo com leis em vigor, como a Maria da Penha, a impunidade e a negligência ainda são barreiras para a proteção efetiva das vítimas.


Silêncio nunca mais: violência doméstica pode estar ao lado

A história de Juliana é um lembrete doloroso de que a violência de gênero não tem local, horário ou perfil específico — pode ocorrer entre quatro paredes, ou mesmo diante de câmeras. Casos assim exigem mais do que justiça: exigem prevenção, educação e canais de denúncia acessíveis. O silêncio não pode ser uma opção. A coragem da vítima ao denunciar e sobreviver agora serve de inspiração para outras mulheres romperem o ciclo da violência.

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